Com direção de David Eberts e Helen Cotton, o documentário recorre à inovação do formato de forma a denunciar uma das mais graves epidemias do continente africano: a Aids e suas devastadoras consequências para milhões de pessoas. Os cineastas estão interessados mais em fatos do que em estatísticas. Por isso, escolhem um grupo de mulheres do remoto vilarejo de Samfya, no norte de Zâmbia, e dão a elas a oportunidade de realizar um longa-metragem.
As 23 que participam da iniciativa passam a ter, por meio da narrativa cinematográfica, um instrumento para compartilhar experiências e contar sobre suas vidas. O tema escolhido é a dramática situação de milhares de jovens órfãos devido ao vírus. Em conjunto, decidem refazer a história real de Penelop, uma moça de 18 anos de idade cuja trajetória se resume a lutar pela própria sobrevivência e dos irmãos sozinha.
Com narração do ator Morgan Freeman, o título registra o processo de produção do filme e a transformação causada por esta nova experiência, cujos resultados se estendem para além do trabalho proposto.