Últimas opiniões enviadas
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Fazia literalmente anos que eu não me divertia tanto numa sessão de cinema. A atmosfera geral do povo que tava na sala parecia unânime: Everything Everywere é uma experiência única, autêntica, visualmente caótica e surpreendentemente coerente.
Esse filme é um respiro fundo e merecido pra crise de scripts que hollywood vem sofrendo nos últimos 10 anos e o que me deixa mais feliz é que a obra fez isso com um núcleo principal de personagens inteiramente não-brancos.
Espero que o hype continue e Eveything receba toda atenção e adoração que merece Everywhere, All AT ONCE!
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Um Loiro
78
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O Marco Berger é o Dan Brow do cinema gay: várias histórias iguais que só muda o título.
Eu fui assistir esse filme já sabendo de tudo o que ia acontecer só de ler a sinopse: pocs fora do meio se comendo por olhares até alguém ceder > brotheragem estilizada com nu frontal > o início de um sonho > deu tudo errado.
Mas aí é que tá. Previsibilidade nem sempre precisa ser algo ruim, se tiverem outros aspectos que deem uma compensada. Falei disso também quando comentei sobre Matthias e Maxime. Aqui, o destaque claramente não é o plot, e sim o personagem que dá título ao filme.
O ator do Gabriel fez um bom trabalho conseguindo transmitir sentimentos e reagindo a situações diversas só com olhares, comunicação corporal e o total de, sei lá, 10 sentenças inteiras que ele fala em quase 2 horas de filme. Isso não é uma tarefa fácil.
E eu sinceramente não entendo quem assiste filme super realista e se incomoda com as cenas de silêncio/apatia/diálogos rasos. Isso faz parte da proposta da coisa toda. Não gostar do filme só por causa desses aspectos é só resultado de uma expectativa infundada, e não uma falha da obra em si.
De qualquer maneira, mesmo que "Un Rubio" não mude vidas ou ~abale~ a comunidade cinematográfica, considero uma reciclagem refinada, delicada e bem vinda, aos personagens e arquétipos que o Marco Berger adora tanto representar.
E, de fato, o último diálogo do filme meio que fez tudo valer a pena, pra mim. Não é nenhum plot twist, nenhuma epifania, só uma interação que traz um gostinho final surpresa, muito docinho, pra uma experiência que até então é um tanto azeda (SO-SOUR CANDY).
Recomendo, sim, pra quem não tem medo de lidar com sutilezas.
Últimos recados
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Vinny Britto
Hahaha fica a vontade.
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Vinny Britto
Kkkkkkkkkk
Sempre que comento um filme vejo os comentários de todos que estão na lista de amigos, daí acabo curtindo se não tinha feito antes.
Cara sei bem o que é isso de ver os próprios comentários de anos atrás, é cada vergonha hahaha -
Carlos H.
Oi, você que é o curador do Cinemo? Eu queria umas dicas de como ser cinéfilo profissional.
Já não cabe mais explorar a violência gráfica de um tiroteio em massa, faz muito tempo.
Já se tornou de mal gosto o interesse doentio da mídia em focar a narrativa desses acontecimentos do ponto de vista dos perpetradores, que não nunca foram a raiz do problema.
Porém, a discussão em torno desses fenômenos horrendos não pode parar, até haver uma real mudança. Portanto, a abordagem delicada e a perspectiva autocrítica que The Fallout trouxe pra esse fenômeno terrível é algo tão doloroso quanto necessário.
Não esperava que a carga emocional desse filme me afetaria tanto. A verossimilhança dos personagens chega a ser um tanto desconcertante, de tão real.
A cena final, embora tão cruel, consagra o filme como um ato político além de uma obra de arte. Kudos pra Megan Park e Jenna Ortega por um trabalho incrível e marcante.