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Últimas opiniões enviadas

  • Felipe

    Comparar “Furiosa” com “Fury Road” é injusto, dada a alta qualidade que tivemos no primeiro filme. No entanto, isso não significa que este novo capítulo não seja merecedor de atenção. Com um ritmo mais pausado e sombrio, a história se desenrola como um flashback antes de Furiosa determinar se suas ações terão mérito, e a impressão é de que não, elas não terão. A falta dos efeitos práticos marcantes de “Fury Road” é notável. A ação permanece eletrizante, mas os efeitos visuais em tela verde são visíveis e, em alguns momentos, falhos.

    Anya Taylor-Joy se destaca, evocando Charlize Theron e trazendo sua própria interpretação ao papel, enquanto Alyla Browne também se sobressai, transmitindo raiva e tristeza através de suas expressões faciais – inclusive, houve momentos em que a semelhança entre Browne e Taylor-Joy me impressionou (desconheço se usaram algum efeito pra aproximar as duas atrizes na aparência). Lachy Hulme encara o desafio de interpretar Immortan Joe e faz o melhor possível, especialmente porque o filme enfatiza mais o aspecto militarista de Joe. Tom Burke entrega um excelente trabalho, ecoando o Max de Tom Hardy, o que justifica as inúmeras chances que Furiosa dá a Max em “Fury Road”.

    Chris Hemsworth se destaca como um vilão carismático e afável, mas incapaz de manter alianças devido ao seu ego inflado e impulsos. Immortan Joe é retratado como um monstro coerente e pragmático, conquistando seguidores com promessas e poder. Dementus, por outro lado, carece de planos de longo prazo e busca prazer e glória de maneira fácil pra preencher o vazio interior que o consome.

    O filme pode parecer falho por não explorar a interação de Furiosa com as esposas ou por não oferecer um arco heroico significativo pra ela antes de “Fury Road”, mas isso pode ter sido intencional. A história de Furiosa pode ser vista como uma tentativa de ajudar mulheres com quem se identifica ou como uma busca por vingança contra os homens que tentaram controlá-la. Furiosa sustenta ambas as interpretações sem fornecer respostas simples. Apesar das cenas de ação, é o estado mental de Furiosa que mais ressoa e se desenvolve ao longo do filme. A trilha sonora é mais suave, contribuindo para tornar as cenas de ação menos frenéticas e mais melancólicas.

    “Furiosa” é uma adição digna à saga, explorando profundezas complexas com foco nos personagens e criando algo novo, poderoso e impactante.

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  • Felipe

    Eu fui pro cinema bastante temeroso com a forma que esse filme retrataria a vida de Amy Winehouse, e infelizmente realmente não fez jus a ela e à sua memória. Temos um primeiro ato muito problemático e pouco convincente. A introdução dos personagens é bastante artificial, e as cenas em que Marisa Abela canta são um tanto forçadas. No entanto, após esse começo instável, o filme melhora significativamente, tendo como destaque a sequência em que a música tema “Back to Black” é tocada.

    Marisa Abela faz o que pode nesse papel, resultando em alguns momentos que são aceitáveis. Não vejo semelhança alguma da atriz com a Amy, mas ela conseguiu me convencer em cenas específicas. Acho que a maior dificuldade da atriz nessa composição foi fazer o sotaque, que é mecanizado demais, não parece natural. Por algumas vezes, tive a sensação de que ela queria apenas imitar a Amy, em vez de realmente incorporá-la. Jack O’Connell me surpreendeu por estar escalado no filme, eu não tinha ideia de que ele seria a representação da desgraça que foi Blake na vida da Amy. Não é a primeira vez que ele interpreta um vilão, ou no mínimo um personagem de caráter questionável, então achei ele bem confortável nessa atuação, digamos.

    Lesley Manville merece menção por sua atuação e presença fortes, e suas cenas com Abela são os destaques do filme. Eddie Marsan também faz um bom trabalho. Acho que, pra um leigo que conhece superficialmente a história, esse longa consegue fazer facilmente o público se importar com a personagem principal, o que é crucial, e além disso, as músicas da Amy embalando a trilha são muito bem integradas. Mas pra quem conhece mais a fundo a história (recomendo que assistam ao documentário “Amy”, de 2015), o filme em algumas cenas passa a impressão que queria inocentar ou redimir determinados personagens, que no meu ponto de vista, não merecem absolvição. Achei isso muito desrespeitoso e extremamente controverso.

    Tecnicamente o filme tem muitas qualidades. Foi muito bem filmado – em especial aquela cena do Grammy, que me deixou arrepiado até a alma, um dos melhores momentos da Marisa Abela –, acho a fotografia decente e a trilha foi escolhida com cuidado, fora os instrumentais que também são bons. Pena que esse cuidado com aspectos técnicos não tenha refletido na elaboração do roteiro.

    Amy Winehouse merecia uma cinebiografia à altura, fiel ao que ela passou e como as coisas aconteceram. Espero que em algum momento no futuro, isso aconteça.

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  • Felipe

    Semelhante a “Rise”, “Kingdom” é um filme sólido e que se mostra bastante preparado pra futuras sequências que prometem ampliar o nível que foi estabelecido aqui. A jornada de herói em crescimento do Noa é convincente, e mais tradicional que a de Caesar. Proximus é um vilão competente, embora não atinja o mesmo nível do Koba ou mesmo do Coronel. Esse personagem é curioso de um jeito sombrio, e eu gostei da ideia de distorcer as palavras bem-intencionadas do passado, transformando aquelas ideais em um fanatismo sem base. Isso reflete a realidade, há um claro contraste aqui com religião e como as pessoas tendem a usar Deus pra justificar e destilar seus preconceitos, proferir discursos de ódio, e tantas coisas que já estamos todos EXAUSTOS de testemunhar.

    Nas atuações, Peter Macon é um destaque, demonstrando compaixão e ponderação em cada palavra e ação do Raka. Freya Allan também se sobressai: ela não é a típica aliada ou vilã humana, mas uma anti-heroína. Assim como Noa, você fica dividido se realmente pode confiar nela. Suas motivações são compreensíveis, mas o que ela se mostra disposta a fazer pra atingir seus objetivos são questionáveis, já que existe um senso muito forte de direito e condescendência da parte dela – os humanos chegaram primeiro, os macacos não foram feitos pra tomar o lugar deles. Mas ela também não tem o direito de tomar uma decisão dessas. A atriz evoca muito bem a dor e a angústia da Mae, até um toque de autoaversão. Ela equilibra muito bem essa linha tênue, e a ambiguidade abre espaço pro desenvolvimento em filmes futuros. E Owen Teague vive o protagonista Noa com determinação, construindo habilmente o personagem de modo que honre o legado de Caesar, ao mesmo tempo em que trilha seu próprio caminho.

    Os visuais de “Kingdom” são excelentes. Os efeitos de CGI e captura de movimento são incrivelmente realistas, e mais uma vez todos os atores brilham. Além disso, os ambientes são deslumbrantes, o trabalho de design é impecável, assim como nos anteriores da franquia. É um espetáculo visual.

    “Kingdom” é uma adição digna à série, mostrando que ainda existe bastante o que explorar nesse universo e que existe possibilidade de que os próximos sejam tão grandiosos quanto a trilogia anterior.

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

  • Maíni Yam
    Maíni Yam

    Poxa, obrigada pela recomendação :D vou dar uma olhada então, hehe. Aliás, vi que "The Book Of Life" (Festa No Céu) está na sua lista de " Quero Ver", e já adianto que é maravilhoso!! A ideia de vida e morte chega até a ser indolor de tão lindo e fácil de lidar que fizeram parecer. Amo o filme e recomendo forte pra quando tiver um tempo, Hahah.

  • Rodrigo
    Rodrigo

    Sao 3 filmes de generos completamente diferentes mas todos mt bons dentro dos seus generos xb

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