Últimas opiniões enviadas
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Calmos
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A guerra dos sexos no sentido literal (mulheres tiram veículos blindados e metralhadoras) é uma ótima ideia. Filme em reação ao feminismo e ao Movimento de Libertação das Mulheres, que hoje não funciona muito bem. Pena que muitas vezes os diálogos são saborosos, embora misóginos. Os dois principais atores têm a compilação para atendê-los. Eles também têm como reforço Bernard Blier (pai do diretor) Claude Piéplu, Brigitte Fossey, que surpreende, e Dora Doll, no posto militar, à frente de uma seção feminina que produz faíscas. Algumas passagens são muito bem-sucedidas. Outros terrivelmente erraram. O filme se acumula e dificulta a visão.
A música de Georges Delerue é tão surpreendente quanto o filme que ele ilustra. Mas vale a pena uma olhada, ainda mais sabendo que o diretor do filme teve um orçamento de miséria. Assista e tire suas conclusões.
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O que importa mesmo nesse filme é a personalidade da senhora idosa, mas tudo dela, são suas reações, seu comportamento, seus sentimentos, a maneira com que ela lida com eles.
Assim, este é um filme que depende, em grande parte, em imensa parte, da atuação da atriz que faz a protagonista, como a atriz é Sophia Loren, é uma beleza de filme.
Simples assim.
A fotografia é linda, e as imagens são esplendorosas. As crianças em especial Momo, são uma graça a parte.
Mas o que importa é Madame Rosa, cada um dos seus pequenos gestos.
Mas o filme tem temas pesados, mas o roteiro fala disso de maneira extremamente suave, elegante, quase como se fosse en passant. O foco é o comportamento, a personalidade da protagonista e do garoto Momo (uma grande revelação).
E a interpretação dessa atriz esplêndida é extraordinária. Sophia Loren é um monumento, uma atriz magnética. O espectador se emociona com os protagonistas.
Rosa e Momo, é uma beleza, Ibrahima Gueye é grande e Sophia Loren é extraordinária é enorme, uma lenda viva.
Os dois protagonizam uma trajetória permeada por conflitos geracionais, traumas e identificação.
Últimos recados
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A atuação do garoto Jean-Pierre Cargol no papel principal é extraordinária. O filme é um relato que parece propositadamente seco, objetivo, quase um documentário sobre uma experiência científica. Ajuda bastante a criar esse clima a brilhante fotografia em preto-e-branco do genial Néstor Almendros é outro ponto alto desse belo filme.