Últimas opiniões enviadas
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Se você olhar a filmografia do diretor, irá perceber que ele fez várias comédias que fizeram sucesso nos anos 2000, e o gênero deu uma caída anos seguintes. Acho que agora ele quer dá um retorno digno ao gênero, que sempre teve grandes produções.
Esse filme não é nada demais, tem boas cenas engraçadas, mas o que se destaca mesmo é o John Cena (!!), que está se sobressaindo com a comédia.
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Eis que descubro que o Brasil tem o seu próprio "Radio Days".
Uma produção bem obscura que relata sobre os anos dourados da Rádio e das radionovelas, sucesso de público na época, bem antes da popularização da televisão.
E pelo menos aqui, o diretor ousou em fazer o filme, com uma boa fotografia, ângulos de câmeras bem diferenciados para a época da retomada, figurinos impecáveis e de época. O elenco está divino, com grandes rostos conhecidos. A produção me relembrou um filme noir, pois pega alguns elementos narrativos, como a narração em off do protagonista, que aqui é o grande Raul Gazolla.
O filme é uma boa referencia à época de ouro da Rádio, com a narração dos atores, a sonoplastia, etc. Mas, eu achei algumas partes do filme bastante arrastada, que prejudicou uma pouco a experiência.
Últimos recados
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Fê Cintra
Obrigada!
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Fê Cintra
Gostei da sua capa e dos seus comentários! Obrigada por me aceitar, assim posso conhecer obras novas.
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Goremaster
Sou eu mesmo. Reconheci o seu pedido de amizade lá e já aceitei.
Spike Lee retornou naquilo que sabe fazer de melhor, a panfletagem ácida, que toca na ferida e que é realmente necessária. Uma produção blockbuster, que nos fazem refletir, colocar a mão na consciência e não repetir mais essas ideias, e batalhar a cada dia para finalizar o racismo estrutural que ainda impera. O diretor mistura vários elementos cinematográficos para relatar essa luta racial, que faz um paralelo entre o ontem e o hoje, mistura gêneros para nos alertar e conscientizar.
Baseado no livro de Ron Stallworth (Interpretado pelo John David Washington, filho de Denzel Washington), o filme narra a sua experiência como o primeiro detetive negro da polícia de Colorado Springs, nos anos 70. Com a ajuda de seu parceiro branco e judeu, Flip Zimmerman (Interpretado pelo Adam Driver), que se passa por ele nos encontros presenciais com a Klan, Ron consegue enganar os membros do grupo, inclusive o líder nacional, David Duke (interpretado pelo Topher Grace), e impedir alguns de seus ataques terroristas e boicotar os seus crimes de ódio.
Um negro e um judeu infiltrados na KKK para tentar implodir essa organização maníaca e supremacista. Ron passa por todo tipo de preconceito, no seu local de trabalho e alguns obstáculos na vida pessoal, mas mantém o foco na investigação e não desiste em prender alguns canalhas. O filme tem varia entre tons de humor e romance, pois Ron apaixona por uma ativista dos Panteras Negras, aonde também ocorre grandes cenas. Outro ponto forte e marcante do filme, é o paralelo da Iniciação dos KKK, junto com o relato de um negro dentro da base dos Panteras Negras, todo o seu testemunho triste que presenciou de racismo na década de 1910. Esses diálogos ainda estão na minha memória.
E essa parte, me sinaliza o poder que o Cinema possui. Obras cinematográficas estão aí para nos moldar, nos alertar e entreter. Pois os supremacistas usaram o filme "O Nascimento de Uma Nação" como controle político, e pensam que tudo o que foi relatado seja real e usam como verdade absoluta. Já a comunidade negra usa a arte para se libertar, denunciar e contar sua parte da história, pois o filme usa vários elementos do blaxploitation como referências, e digo que foram as partes mais legais e mais leves do filme.
E no final do filme, tem cenas reais relatadas, que nos mostram que o ódio separatista não é uma guerra vencida, que essas ideias sempre voltam, e precisamos estar firmes para que essas ideias não retornam.