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"Pegue meu eu, subtraia dele filmes e o resultado será zero" - Akira Kurosawa

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Últimas opiniões enviadas

  • Klyvellan Vital

    Momento nostalgia:
    Mesmo ciente de todos os problemas da trilogia prequela, especialmente em A Vingança dos Sith, não consigo deixar de me emocionar sempre que decido revisitá-lo. Foi o primeiro Star Wars que assisti por inteiro, isso lá em 2005, quando meu pai alugou o DVD para assistirmos de noite na velha TV de tubo. Até então eu já tinha visto pequenos trechos de A Ameaça Fantasma nas exibições que faziam na emissora Band nas tardes de sábado. Ficava intrigado com o poster do filme nas locadoras do bairro, apresentando aquelas espadas de luz e uma figura em vestes negras, meio robô e meio samurai. Recordo-me de como fiquei impressionado com o início climático ao som da trilha sonora de John Williams e um enigmático letreiro em amarelo. Depois, as naves e os duelos com sabre de luz e aquela reviravolta “inesperada” envolvendo um certo escolhido. O violento duelo no vulcão – até então eu não atinava que o nome do planeta era Mustafar – havia se tornado referência para mim de como se filmar uma boa cena de ação. O tema Battle of the Heroes ficou na minha mente por dias. Na minha cabeça de criança, estava diante da maior obra feita no universo. Um pouco mais tarde assisti a trilogia original, bem como os outros dois filmes da trilogia prequel. Também veio a série Clone Wars que mudou a minha percepção sobre Revenge. De fato, não é a maior obra prima do universo, mas guardo esse filme com carinho no coração.

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    O fim da nostalgia:
    De todos os filmes da saga, Revenge é o que mais apresenta cenas de ação que se intercalam com uma trama política assustadora. Mesmo com os problemas no roteiro de Lucas, com diálogos amorosos péssimos, a obra consegue imprimir o tom épico necessário para contar a queda dos Jedi e o nascimento do maior vilão da galáxia. Se o Hayden Christensen não conseguiu passar todo o conflito de seu personagem, o mesmo não pode ser dito do Ewan McGregor como Obi-Wan Kenobi. O ator convence que estamos diante de um jovem Alec Guinness. Das coisas que mais incomodam nesse episódio, é a velocidade com que o jovem Anakin cede ao lado sombrio, indo de um futuro pai preocupado à um assassino sanguinário. Talvez com um texto mais bem escrito e uma atuação mais sólida, essa transformação seria mais aceitável. O relacionamento de Anakin e Padmé também continua insosso, com a Natalie Portman possuindo pouco tempo de tela.
    E devemos concordar que desperdício parece ter sido a regra por trás da produção, pois em apenas um filme dois personagens interessantes são descartados (sim, estou falando de Conde Dookan e o General Grievous). Afinal, a morte dos dois não levaria ao fim de guerra? O roteiro atribui importância para ambos, mas o descarta em cenas que estão mais preocupadas com a ação frenética e efeitos especiais caros. Na trilogia original, os duelos refletiam bem suas inspirações nos filmes de Western e no cinema de Kurosawa. Não eram um show de acrobacias sem diálogos. Assistindo as prequels hoje, é visível como os efeitos ficaram datados. Ao contrário do que Peter Jackson fez em O Senhor dos Anéis, casando digital e real, George Lucas optou pelo artificial em boa parte da produção. Claro, dos três filmes, diria que apenas o episódio III envelheceu de maneira decente. Não se pode negar como o planeta Mustafar ainda é convicente.
    Apesar dessas incoerências no roteiro e na direção, a trama orquestrada pelo Chanceler Palpatine mantém o interesse no que irá acontecer. Ian McDiarmid brilha na composição do seu personagem. Ao lado de O Império Contra Ataca, o episódio III é um dos mais sombrios da saga, com um momento extremamente gore nos instantes finais. Um outro aspecto positivo é a eficiência nos momentos nostalgia, usados de maneira orgânica na narrativa. Por fim, quando encaramos o duplo pôr do sol de Tatooine embalados pela belíssima Binary Sunset, uma sincera sensação de esperança e tristeza surge lá de dentro, pelo o que as prequels poderiam ter sido e pelo o que elas de fato são.

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  • Klyvellan Vital

    Vinha tentando terminar esse filme desde 2017 e só consegui agora. Bem, tenho certeza de que dificilmente voltarei a assistir o Duna do Lynch novamente. É uma obra com roteiro que oscila entre arrastado e confuso. Possui um visual incrível em algumas cenas, principalmente quando apresentam o Shai Hulud. A fotografia é linda e brilha ao construir um universo sombrio, meio industrial futurista. Outro ponto positivo é a trilha sonora, com trabalhos notáveis da banda Toto e do músico Brian Eno. Claro que há muito para se apreciar no quesito técnico, mas ainda assim é uma experiência difícil.

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  • Klyvellan Vital

    Simplesmente fantástico! Não tive a oportunidade de ler a revista Heavy Metal ainda, mas esse filme parece uma boa porta para adentrar nesse universo caótico. Mescla de steampunk com espada e feitiçaria, todas as histórias da antologia trazem um humor cáustico, altas doses de erotismo e sangue, e claro, muito rock. As sequências pecam em profundidade narrativa, apresentando personagens esquecíveis e absurdamente estereotipados. Entretanto, é impossível não se render ao espetáculo visual e sonoro proporcionado em Heavy Metal.

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