É incrível como histórias de comédia conseguem me fazer chorar horrores quando viram drama. Talvez seja porquê é muito doloroso ver chorar pessoas que nos fizeram tanto rir e ter bons momentos. E foi o que aconteceu, principalmente no episódio do funeral. Não vi todas as temporadas, vi a 1, a 2, alguns episódios soltos do restante e essa última 7 toda, mais por ser fã de Big Bang do que por ser fã de Jovem Sheldon, mas sempre achei essa bem gostosinha. Achei essa última temporada meio morna, sem acontecer muita coisa, o Sheldon super em segundo plano na maior parte do tempo. Eu esperava que a temporada marcasse mais as mudanças do Sheldon pra engatilhar bem com o começo do Big Bang, mas como parece que vem mais um spin-off por aí talvez eles não quisessem gastar muito material, não sei. Ainda assim, foi um bom final, gostei de deixarem o George até o finzinho.
Gostei, mas não sei se vou gostar dos caminhos que eu presumo que a série vai tomar. Isso é porquê eu não gosto dessa coisa meio "Lost", 300 mistérios que demoram 300 anos pra concluir. Sem paciência. O que me incomoda um bocado são os personagens, parecem meio abobados, idiotizados e infantilizados, meio como os personagens secundários dos livros do Stephen King nos anos 1980/90, tomam umas atitudes meio bobas. Mas nos livros dele esses personagens tem um propósito e fazem sentido no fim, aqui nessa série não me parece ser o caso. Os piores personagens são o padre e o Jim. Mas o pior dos piores é o Jim, chato, só sabe reclamar, não dá bola pra nada que os outros falam até que esfreguem na cara dele, só sabe ficar com aquela cara de paisagem e achando que todo mundo ao redor é doido e só ele que não. Ele lá e ele sumindo dá no mesmo. Melhores personagens, Donna, Kenny e Victor, que acho que vai vir mais forte na próxima temporada. Boyd é legalzinho, um bom líder. Jade parece que tem mais pra crescer, está indo num bom caminho. Não sei ainda se vou continuar vendo, tenho preguiça de séries, principalmente dessas que podem ser canceladas do nada e a gente fica a ver navios, mas de fato conseguiu minha atenção, foi uma primeira temporada instigante.
Provavelmente a melhor obra do Batman no campo da TV/Cinema. Adoro o clima detetivesco, com um pouco daquela pegada de gângster dos anos 1920/30, aliado a uma estética Art Deco. Sem falar da nostalgia que esse desenho me trás, de quando eu assistia alguns episódios quando criança no Cartoon Network e na Warner Channel. Nos 65 episódio da primeira temporada, não pulei a abertura em nenhum momento, pois era o que mais me trazia aquela memória afetiva gostosa da infância. Tem alguns episódios um pouco irregulares, contrastando com a maioria dos episódios muito bons, bem escritos. Enfim, uma obra quase irretocável. Uma característica interessante é que a série se chama Batman, mas os personagens que parecem ser mais explorados pelo roteiro são os vilões, o Batman torna-se apenas a linha que costura tudo, tem pouco aprofundamento do personagem, mas ainda assim, é um bom personagem, um detetive mais próximo do humano, com qualidades de luta e tecnologia nada exagerados, bem plausível.
Li o livro há quase 18 anos, no lançamento, faz tempo, por isso não me recordo bem o suficiente para fazer comparações, mas me lembro de que gostei muito na época, talvez por estarmos na moda lançada pelo O Código Da Vinci envolvendo mistérios com personagens históricos importantes, dessa vez de autoria de língua portuguesa. Mas hoje, vendo a série, me parece uma história boba e com motivações frágeis. Senti que houve algumas adaptações de época para refletir a situação atual de Portugal e a onda de revisionismo histórico pela qual passamos, mas tirando essa curiosidade ficou tudo muito superficial e a história não cativa, ficando meio enfadonha a maior parte do tempo. Começamos a ver com curiosidade e terminamos por um senso de obrigação para ver no que vai dar, o que acaba em um final morno e sem açúcar.
Ótimo final pra série, emocionante, só achei ridículo o Raj largar a namorada pra ficar nos EUA porque o Howard pediu. O Raj passou a série INTEIRA atrás do amor, teve vários relacionamentos estranhos e incompatíveis, e quando ele finalmente tem a chance de ficar com alguém que ele gosta, mais próximo dele até culturalmente, que aceita as questões dele e o jeito dele, e que ajudou ele a desconstruir uma visão romantizada dos relacionamentos, enfim, alguém que ele poderia realmente construir uma vida bacana e que ele merece, ele larga tudo pra ficar perto do amiguinho. Sei lá, me pareceu bobo, todos os personagens amadureceram na série, ele também, mas essa atitude me fez sentir que ele abriu mão de ser protagonista da própria vida pra continuar sendo o chaveirinho do Howard. Acho que ele merecia mais, tinha que ter ido construir sua vida como sempre quis. Também me incomodou a forçassão de barra pra Penny engravidar. De resto, bom final.
Foi bom, mas precisa evoluir bastante em termos de edição dos episódios, trilha sonora, avaliação dos jurados e ser mais diversificado nas provas. Fiquei entediado muitas vezes, mas isso já vem acontecendo na franquia como um todo. O elenco foi bom, mas no geral achei ele meio morno e com clima desconfortável, poucas compreenderam que é um reality e precisam levar coisas na esportiva ao invés de ficar com cara de c*. O episódio de roast então foi um dos mais incômodos que já vi, não sei se é por ser algo que não faz muito parte da nossa cultura, ou se elas não entenderam o tipo de humor, mas visivelmente o clima ali não foi dos melhores. Que o próximo elenco seja mais carismático, leve e que não se ofenda por qualquer coisa.
É bom, mas se focassem no que importa, dessem mais atenção ao clima de mistério e tivesse menos episódios seria melhor. Depois do episódio 12 ficou enfadonho, cansativo, parecendo que só queriam encher linguiça pra fechar 25 episódios. Tirando isso é uma história bem interessante.
Como sempre, chorando em finais de séries de comédia. A série é muito boa, apesar de irregular. Principalmente quando as crianças começaram a crescer e chegaram na fase adolescente e adulta (6ª/7ª/8ª temporadas) a coisa ficou meio sem rumo, parecia que não sabiam muito o que fazer com essa nova configuração, muitos personagens ficaram sem graça e até mesmo irritantes. Mas a partir da 9ª temporada foram acertando o passo novamente, reencontraram o ritmo dos personagens, Glória é a melhor junto com a Claire, até o Mitchell que eu achava meia-boca acabou virando um personagem mais solto e hilário nas últimas temporadas, as 3 últimas temporadas foram muito boas, já o Phil, me julguem, mas eu não consigo gostar desse cara. Apesar de o último episódio ser meio morno, foi um bom final.
Aqui nessa temporada comecei a enjoar. O Manny se tornou um personagem dispensável, a personalidade dele era legal enquanto criança, com 8 anos de idade, agora entrando na fase adulta tá ficando bem chatinho. O mesmo vale para o Luke que agora qualquer coisa é motivo pra ficar mostrando os braços musculosos, o peitoral e fazer a linha "burro gostoso", digno de seriado do Multishow estilo "Vai que Cola". O Cam é outro que era até engraçadinho antes, mas agora os defeitos dele pioraram e só é um cara beirando o insuportável. Até o Andy, que achei que seria um personagem que iria evoluir e trazer mais dinâmica pra família, foi excluído, se tornou monótono e chato. A Lily estava se tornando uma das minhas favoritas, mas tiraram um pouco o protagonismo dela nessa temporada, uma pena.
História sem pé nem cabeça. A ideia é interessante, a primeira temporada foi boa, mas as duas últimas foram uma confusão arrastada e aleatória. Não li os livros, não tenho muita paciência para sagas, prefiro histórias fechadas em um único volume, então não sou capaz de avaliar se foi problema de adaptação.
Muito boa adaptação. Uma ressalva apenas para o episódio 7, que abarca os acontecimentos da DLC, não sei, senti que deu uma quebrada no ritmo da temporada. Acho que aquele conteúdo poderia ser espalhado ao longo dos episódios, como momentos da consciência da Ellie fazendo relação do que aconteceu com elas e o que está acontecendo no presente, acho que ficaria mais dinâmico. Ali, daquele jeito, ficou um pouco sacal e quebrou o ritmo, mas hey, de resto, tá maravilhoso, expandiu o universo do jogo de um modo bem interessante e dramático. Ansioso pela segunda temporada, que sendo baseada no jogo 2, tem tudo pra ser visceral.
O mais legal desse episódio 6 é o quanto a humanização dos personagens está mais forte do que no game, por razões óbvias...o jogo é um jogo, tem que dar prioridade pra ação e pra interatividade, já a série está explorando os aspectos humanos e dramáticos de uma forma muito mais profunda, o que é ótimo. Tem uma coisa que estou gostando muito é o quanto o Joel e a Ellie da série são mais ambíguos do que no jogo...no jogo, apesar de sabermos do lado sombrio do Joel isso meio que fica de lado pela criação de vínculo com a Ellie, e eles meio que posam de bonzinhos a maior parte do tempo, mas na série a gente vê de forma materializada o lado babaca deles, e isso dá uma profundidade muito maior pros personagens.
Temporada fraca em comparação com a primeira. Não acontece muita coisa em 5 episódios para acontecer tudo de uma vez nos dois últimos episódios, mas ainda assim foi interessante. Algumas coisas que incomodaram, como por exemplo a facilidade com que a Marisa Coulter consegue as coisas com simplesmente foco e concentração, não consigo comprar. Do nada a mulher bota o daemon dela pra dormir e começa a controlar espectros? Gosto muito da personagem, mas achei essa parte muito forçada, simplesmente se livrou do que há de humano nela pra controlar espectros assim, puf, como quem vai na padaria. Outra coisa que me incomoda é a fraqueza das feiticeiras, tanto como indivíduos quanto como grupo, são muito facilmente subjugadas por qualquer coisa, até o macaco da Coulter dá uma coça no daemon de uma feiticeira, e a feiticeira sente dor, sendo que é treinada desde sempre pra se separar do daemon, e até a Marisa Coulter consegue controlar a dor se atacam o daemon dela. Pra que tanto poder então, se não presta pra nada? E o Will foi o personagem mais chato da temporada, mas algo me diz que ele vai dar uma melhorada agora na última, vamos ver, tenho esperanças. No geral parece que a série deu um respiro pro mergulho final, mas a facilidade com que algumas coisas acontecem pra mim chega a ser meio bobo mesmo pra uma séria baseada em um livro infanto-juvenil.
Eu gostei da carga dramática desse episódio 3 e do rumo que tomou...acho que isso que é uma parte bacana da adaptação, poder explorar mais, olhar mais para o drama das pessoas daquela história...por questões óbvias o jogo foca mais na ação, mas imagina o peso que é tudo aquilo acontecer com as pessoas, a solidão que gerou pra maioria delas, principalmente pra quem ficou fora das ZQ, e acontecer o que aconteceu com o Bill e o Frank? A sorte desse encontro. A gente só conhecia o Bill sem o Frank, e é aquilo, quando vc tá no romance as pessoas mudam, gay e hetero, independente do jeito de ser, quando as pessoas estão in love uma com a outra o jeito deles é diferente do que elas normalmente são com os outros, e o Bill do game é o ranzinza sem a carga romântica pq tá lá na maior dor de cotovelo, mas na real a gente não sabe como os dois são juntos de verdade, e o episódio explorou isso... exploraram o que um jogo AAA não consegue explorar, pq um roteiro dessa delicadeza que vai mais pro dramalhão só mais em jogo indie...eu gostaria muito de ver o Bill do game e toda aquela parte da escola, mas rapaz, gostei desse episódio, até pq os personagens no game parecem ser sempre tão fortes, autossuficientes pela dureza e selvageria que o mundo se tornou, e ali a coisa me pareceu mais humanizada, foi bom ver isso com os NPC's pq no jogo só vemos essa profundidade com o Joel e a Ellie. (
Muito melhor do que o filme, pelo menos pra mim. Adoro a Nicole Kidman, mas ela nunca me convenceu muito como Sra. Coulter. Já a Ruth Wilson deu uma força pra personagem que em alguns momentos até eu tive medo dela. O meu problema com o filme é que ele parece que veio na esteira de sucesso dos primeiros filmes do Harry Potter e tudo ali me remete aos dois primeiros filmes do Harry, ambientação, jeito de contar a história, até a interpretação dos atores, ou seja, tudo muito genérico. Já nessa série eles conseguiram marcar uma identidade própria pra história da Lyra, o que deixou a trama menos genérica e mais íntima.
Foi apenas um episódio de 1 hora e 20 minutos de duração, mas a qualidade da adaptação desse trecho foi incrivelmente boa e deixou uma boa impressão para o que vem por aí. Tudo seguiu quase que colado aos acontecimentos do game, até o ângulo da câmera em alguns momentos da sequência com a Sarah, que foi visceral. E eles fizeram um negócio que eu pensei ser impossível: deixaram a história ainda melhor. E fizeram isso sem muito esforço. Como? Tem diversas pequenas mudanças na forma como algumas coisas acontecem, mas essas mudanças não foram aleatórias, não afetam os acontecimentos centrais, são mudanças que fazem muito sentido e só deixaram a coisa melhor, pois parecem que expandem a história, enriquecem, acrescentam detalhes. A morte da Sarah me pareceu bem mais impactante, assim como a maneira como a Ellie e o Joel se conhecem ficou bem mais intensa, e a brutalidade do Joel no final do episódio, na sequência da saída da zona de quarentena. Aliás, achei que a atriz captou a essência da Ellie nessa idade muito bem, a acidez, a impetuosidade, a impulsividade. Estou colocando fé de que podemos estar diante do que seja talvez a melhor adaptação de videogame que já foi feita, o que, vamos combinar, não é algo muito difícil, já que a maioria das adaptação são bem ruins. Claro que o game também ajuda, a história já era muito boa, não tem muito o que mexer, ainda assim, podiam estragar, mas esse primeiro episódio parece deixar claro a que veio, sendo bom tanto pra quem conhece a história quanto pra quem nunca jogou.
Tem suas qualidades: o tema é bom, a ambientação é ótima, cenografia legal, as atuações são boas até, mas o roteiro é cheio de problemas, e quando a história é de mistério, suspense e terror esse tipo de coisa chama muito a atenção e desanima. Pra começar, se focassem nas coisas que realmente importam, poderia ser uma minissérie de 6 episódios, no máximo. Tem muita coisa desnecessária, vazia, que não acrescenta em nada na trama. Não tem muitos diálogos e os poucos que tem não são muito bons, são bem superficiais e entregam muito pouco da essência dos personagens. Se usassem todo o tempo para se aprofundarem na história de cada um do grupo, na história pregressa até chegar ali, seria um tempo melhor aproveitado, mas é tudo muito por cima. Fora isso tem os furos nas histórias que não fazem sentido nenhum e eu nem sei por onde começar...
Primeiro, como uma cidade que era polo ferroviário super importante some do nada e ninguém percebe? A cidade não sumiu anos depois da chegada do estrangeiro, sumiu quando ainda estava no auge de sua produção. Também não fica muito claro quantos habitantes tem no vilarejo. Durante os episódios parece tudo tão pequeno, uma rua com meia dúzia de famílias, se muito, e do nada, no último episódio, tem um monte de gente. O mesmo vale para os exilados, não dá pra ter ideia de quantos são, parecem ser uns 15, a maioria idosos, e de repente, no final, brota um monte de gente mais jovem atacando o bando de habitante imortal que brotou do nada.
Enfim, antigamente eu achava que o Brasil tinha bons roteiros, boas histórias, mas uma produção bem ruim, agora tá acontecendo o contrário, a produção tá boa, o dinheiro tá aparecendo, até o áudio dessa série é muito bom, eu consigo ouvir e entender o que as pessoas falam sem precisar colocar no volume máximo, pois normalmente filme e série no Brasil tem um áudio muito ruim e baixo, mas o roteiro é bem meia boca. Se tiver segunda temporada pode ser que melhorem, mas vão ter que pegar mais firme no roteiro.
Desde a temporada Cult essa série dá fortíssimos sinais de que deveria parar. Sábia foi a Jessica Lange de ter pulado do barco depois do quarto ano. Além de a criatividade estar sofrível de lá pra cá, eu estou bem cansado dessa visão de mundo gay pasteurizada, plastificada, excessivamente sexualizada, estereotipada e padronizada que o Ryan Murphy coloca em tudo que ele toca. Outro cansaço vem do ator Zachary Quinto, que interpreta praticamente o mesmo personagem em 90% de tudo o que ele faz: a gay debochada, tóxica e sádica, geralmente rica. Mas a temporada tem seus pontos positivos, como mostrar um pouco da relação conturbada e violenta da polícia com a comunidade gay antigamente (e que se arrasta até hoje em muitos aspectos). A última grande temporada dessa série, pra mim, foi Roanoke (6ª), agora só vejo as temporadas com um misto de curiosidade por ter sido um grande fã dos primeiros anos e ainda ter esperança de que a criatividade no terror/horror volte, mas pelo visto isso já deu o que tinha que dar e está na hora de dar tchau.
O que eu gosto nesse tipo de abordagem não é considerar o proposto como real ou exagero imaginativo, mas sim, sempre que possível, questionar algumas das bases de algumas ciências, principalmente dessas que lidam com arqueologia, antropologia, astronomia, história e etc..., pois só assim elas se mantêm vivas, se revisitando, testando possibilidades, por mais absurdas que elas possam parecer. Falam muito que Graham é muito especulativo, mas quase tudo dentro da arqueologia tem algum nível mínimo de especulação. Não existem testemunhas vivas dessas épocas. Acredita-se em coisas porque textos apontam pra isso, artefatos apontam para aquilo, datação de carbono aponta para uma coisa. Textos antigos não possuem o mesmo rigor teórico que os atuais, logo não são bases muito sólidas, e a única verdade é que não temos testemunhas confiáveis do que aconteceu nessas eras, apenas resquícios que, com a ajuda da tecnologia que temos, apontam para suposições que são repensadas ao se encontrar qualquer pé quebrado de neandertal onde supostamente não deveria existir um. A mesma coisa o espaço, não temos como ter seres humanos vendo diretamente as coisas como são, podemos contar apenas com tecnologias que apesar de muito avançadas, ainda possuem limitações, a ponto de descobrirmos que até as cores de plutão não eram o que pensávamos. Não é bom para alguns ramos da ciência viver cheio de certezas, pois elas podem acabar atrapalhando a curiosidade de se buscar outras fontes e se deparar com uma realidade antes inimaginável. Por séculos qualquer um que falasse que a terra era esférica e girava em torno do sol era tido como louco e herege, e agora não só sabemos que isso é verdade como também que há inúmeros outros sistemas girando no entorno de inúmeras outras estrelas em galáxias distantes. As suposições desse documentário podem parecer exageros imaginativos e especulativos baseados nos conhecimentos que temos hoje, mas...e se for possível?...isso exige a coisa mais legal da ciência: continuar investigando. É pra isso que ela serve, principalmente nessas ciências que tem pouco impacto no dia-a-dia...que diferença faz se teve ou não uma civilização anterior à era do gelo e que era superior ao que veio depois? Isso não vai mudar os rumos da humanidade, vai gerar conhecimento (o que é muito importante), mas o máximo de impacto que terá é mudar ou acrescentar capítulos nos livros de história e vida que segue.
Ainda que tenha sido boa, essa é, sem dúvida, a temporada mais fraca de todas, o que surpreende, pois é a que tem os eventos mais polêmicos e mais frescos na cabeça das pessoas. A primeira metade é um tanto instável, o roteiro pareceu meio perdido e, apesar de adorar a Imelda, não sei se o papel lhe caiu bem...ela é uma excelente atriz, mas a rainha dela ganhou um tom muito diferente do tom dado pelas duas atrizes anteriores, e quem estava acostumado como eu acho que sentiu a diferença...era quase como se fosse outra personagem...no geral, a temporada foi um pouco enfadonha, acompanhamos um bando de gente que tem tudo, mas é insatisfeita, reclamona, mimada, é exatamente a fala do primeiro ministro nos primeiros episódios.
Gostei, mas o roteiro é um pouco fraco e os episódios são bem irregulares. O que acontece é que o Peter Jackson estabeleceu um alto padrão de qualidade com a trilogia "O Senhor dos Anéis" que nem ele mesmo foi capaz de repetir em "O Hobbit", e sempre vamos querer medir adaptações posteriores com essa régua. Não costumo me importar muito com escolhas de adaptações que diferem das obras originais, adaptação é sempre uma releitura, mas tem algumas coisas que incomodam pois mexem na essência da trama, como a relação Galadriel/Sauron que eu achei um pouco forçada. Faz sentido colocar ele embaixo do nariz dela e de seu orgulho élfico, e a tentação dela por ele meio que tenta repetir a passagem de Frodo com o anel oferecendo a ela quando a sociedade passa por Lothlórien. Por tudo o que a história segue depois, achei forçado, mas enfim... Gostei que mantiveram a essência de cada raça dentro dos traços do Tolkien quando criou a mitologia, mas a série vai ter que pegar mais firme no roteiro se quiser segurar o público.
Assisti sem esperar nada, e sem conhecer os livros/quadrinhos e gostei bastante, uma bela surpresa. Quero muito uma segunda temporada...Desejo e Lúcifer vão vir com tudo!
Adoro obras de terror/horror, vejo tudo, possessão, sanguinolentos, sobrenaturais, bizarros, mas o único tema que me deixa realmente com medo e aflito é o dessa série: fundamentalismo religioso e ignorância. Gostei de ver o Hamish Linklater como padre, em um papel dramático, estou acostumado a vê-lo em papéis cômicos, mandou bem. A série é boa, mas o tempo poderia ter sido melhor aproveitado, afinal são episódios grades, de uma hora, e alguns episódios são cansativos. Adoro obras baseadas em diálogos longos, e essa série tenta se estabelecer como tal, mas os diálogos não são tão bons, sendo na maioria superficiais, às vezes até meio inocentes, bobos, emulando uma pseudofilosofia profunda, querendo falar de morte e moralidade, quando na verdade só repete um bando de discurso que já foi melhor falado em outros lugares. A originalidade dessa série pra mim não vem dos diálogos, mas da perspectiva que traz de um tema já tão pisado, vampiros. Eu acho que a série ficaria perfeita se houvesse mais tempo depois do caos, ali sim era a hora de fazer o mea culpa, de desmontar todo o discurso que foi construído, de colocar à prova todo o papo de morte e moralidade, mas acabou tudo muito rápido. O bom é que, não fazendo isso, a série coloca o expectador pra pensar e fazer ele mesmo a desconstrução dos discursos, e isso é o grande ponto positivo aqui, fazer pensar, não entregar mastigado. É isso, me peguei virando fã do Flanagan, mas reformularia alguns dos diálogos e repensaria algumas escolhas de acontecimentos do último episódio. De resto, incrível, conseguiu me deixar aflito demais.
Jovem Sheldon (7ª Temporada)
4.0 13 Assista AgoraÉ incrível como histórias de comédia conseguem me fazer chorar horrores quando viram drama. Talvez seja porquê é muito doloroso ver chorar pessoas que nos fizeram tanto rir e ter bons momentos. E foi o que aconteceu, principalmente no episódio do funeral. Não vi todas as temporadas, vi a 1, a 2, alguns episódios soltos do restante e essa última 7 toda, mais por ser fã de Big Bang do que por ser fã de Jovem Sheldon, mas sempre achei essa bem gostosinha. Achei essa última temporada meio morna, sem acontecer muita coisa, o Sheldon super em segundo plano na maior parte do tempo. Eu esperava que a temporada marcasse mais as mudanças do Sheldon pra engatilhar bem com o começo do Big Bang, mas como parece que vem mais um spin-off por aí talvez eles não quisessem gastar muito material, não sei. Ainda assim, foi um bom final, gostei de deixarem o George até o finzinho.
Origem (1ª Temporada)
3.8 191 Assista AgoraGostei, mas não sei se vou gostar dos caminhos que eu presumo que a série vai tomar. Isso é porquê eu não gosto dessa coisa meio "Lost", 300 mistérios que demoram 300 anos pra concluir. Sem paciência. O que me incomoda um bocado são os personagens, parecem meio abobados, idiotizados e infantilizados, meio como os personagens secundários dos livros do Stephen King nos anos 1980/90, tomam umas atitudes meio bobas. Mas nos livros dele esses personagens tem um propósito e fazem sentido no fim, aqui nessa série não me parece ser o caso. Os piores personagens são o padre e o Jim. Mas o pior dos piores é o Jim, chato, só sabe reclamar, não dá bola pra nada que os outros falam até que esfreguem na cara dele, só sabe ficar com aquela cara de paisagem e achando que todo mundo ao redor é doido e só ele que não. Ele lá e ele sumindo dá no mesmo. Melhores personagens, Donna, Kenny e Victor, que acho que vai vir mais forte na próxima temporada. Boyd é legalzinho, um bom líder. Jade parece que tem mais pra crescer, está indo num bom caminho. Não sei ainda se vou continuar vendo, tenho preguiça de séries, principalmente dessas que podem ser canceladas do nada e a gente fica a ver navios, mas de fato conseguiu minha atenção, foi uma primeira temporada instigante.
Batman: A Série Animada (1ª Temporada)
4.4 65 Assista AgoraProvavelmente a melhor obra do Batman no campo da TV/Cinema. Adoro o clima detetivesco, com um pouco daquela pegada de gângster dos anos 1920/30, aliado a uma estética Art Deco. Sem falar da nostalgia que esse desenho me trás, de quando eu assistia alguns episódios quando criança no Cartoon Network e na Warner Channel. Nos 65 episódio da primeira temporada, não pulei a abertura em nenhum momento, pois era o que mais me trazia aquela memória afetiva gostosa da infância. Tem alguns episódios um pouco irregulares, contrastando com a maioria dos episódios muito bons, bem escritos. Enfim, uma obra quase irretocável. Uma característica interessante é que a série se chama Batman, mas os personagens que parecem ser mais explorados pelo roteiro são os vilões, o Batman torna-se apenas a linha que costura tudo, tem pouco aprofundamento do personagem, mas ainda assim, é um bom personagem, um detetive mais próximo do humano, com qualidades de luta e tecnologia nada exagerados, bem plausível.
Codex 632
3.0 7Li o livro há quase 18 anos, no lançamento, faz tempo, por isso não me recordo bem o suficiente para fazer comparações, mas me lembro de que gostei muito na época, talvez por estarmos na moda lançada pelo O Código Da Vinci envolvendo mistérios com personagens históricos importantes, dessa vez de autoria de língua portuguesa. Mas hoje, vendo a série, me parece uma história boba e com motivações frágeis. Senti que houve algumas adaptações de época para refletir a situação atual de Portugal e a onda de revisionismo histórico pela qual passamos, mas tirando essa curiosidade ficou tudo muito superficial e a história não cativa, ficando meio enfadonha a maior parte do tempo. Começamos a ver com curiosidade e terminamos por um senso de obrigação para ver no que vai dar, o que acaba em um final morno e sem açúcar.
Big Bang: A Teoria (12ª Temporada)
4.4 249 Assista AgoraÓtimo final pra série, emocionante, só achei ridículo o Raj largar a namorada pra ficar nos EUA porque o Howard pediu. O Raj passou a série INTEIRA atrás do amor, teve vários relacionamentos estranhos e incompatíveis, e quando ele finalmente tem a chance de ficar com alguém que ele gosta, mais próximo dele até culturalmente, que aceita as questões dele e o jeito dele, e que ajudou ele a desconstruir uma visão romantizada dos relacionamentos, enfim, alguém que ele poderia realmente construir uma vida bacana e que ele merece, ele larga tudo pra ficar perto do amiguinho. Sei lá, me pareceu bobo, todos os personagens amadureceram na série, ele também, mas essa atitude me fez sentir que ele abriu mão de ser protagonista da própria vida pra continuar sendo o chaveirinho do Howard. Acho que ele merecia mais, tinha que ter ido construir sua vida como sempre quis. Também me incomodou a forçassão de barra pra Penny engravidar. De resto, bom final.
Drag Race Brasil (1ª Temporada)
4.0 64Foi bom, mas precisa evoluir bastante em termos de edição dos episódios, trilha sonora, avaliação dos jurados e ser mais diversificado nas provas. Fiquei entediado muitas vezes, mas isso já vem acontecendo na franquia como um todo. O elenco foi bom, mas no geral achei ele meio morno e com clima desconfortável, poucas compreenderam que é um reality e precisam levar coisas na esportiva ao invés de ficar com cara de c*. O episódio de roast então foi um dos mais incômodos que já vi, não sei se é por ser algo que não faz muito parte da nossa cultura, ou se elas não entenderam o tipo de humor, mas visivelmente o clima ali não foi dos melhores. Que o próximo elenco seja mais carismático, leve e que não se ofenda por qualquer coisa.
Summer Time Rendering
4.1 11 Assista AgoraÉ bom, mas se focassem no que importa, dessem mais atenção ao clima de mistério e tivesse menos episódios seria melhor. Depois do episódio 12 ficou enfadonho, cansativo, parecendo que só queriam encher linguiça pra fechar 25 episódios. Tirando isso é uma história bem interessante.
Família Moderna (11ª Temporada)
4.3 209 Assista AgoraComo sempre, chorando em finais de séries de comédia. A série é muito boa, apesar de irregular. Principalmente quando as crianças começaram a crescer e chegaram na fase adolescente e adulta (6ª/7ª/8ª temporadas) a coisa ficou meio sem rumo, parecia que não sabiam muito o que fazer com essa nova configuração, muitos personagens ficaram sem graça e até mesmo irritantes. Mas a partir da 9ª temporada foram acertando o passo novamente, reencontraram o ritmo dos personagens, Glória é a melhor junto com a Claire, até o Mitchell que eu achava meia-boca acabou virando um personagem mais solto e hilário nas últimas temporadas, as 3 últimas temporadas foram muito boas, já o Phil, me julguem, mas eu não consigo gostar desse cara. Apesar de o último episódio ser meio morno, foi um bom final.
Família Moderna (8ª Temporada)
4.2 98 Assista AgoraAqui nessa temporada comecei a enjoar. O Manny se tornou um personagem dispensável, a personalidade dele era legal enquanto criança, com 8 anos de idade, agora entrando na fase adulta tá ficando bem chatinho. O mesmo vale para o Luke que agora qualquer coisa é motivo pra ficar mostrando os braços musculosos, o peitoral e fazer a linha "burro gostoso", digno de seriado do Multishow estilo "Vai que Cola". O Cam é outro que era até engraçadinho antes, mas agora os defeitos dele pioraram e só é um cara beirando o insuportável. Até o Andy, que achei que seria um personagem que iria evoluir e trazer mais dinâmica pra família, foi excluído, se tornou monótono e chato. A Lily estava se tornando uma das minhas favoritas, mas tiraram um pouco o protagonismo dela nessa temporada, uma pena.
His Dark Materials - Fronteiras do Universo (3ª Temporada)
3.9 62 Assista AgoraHistória sem pé nem cabeça. A ideia é interessante, a primeira temporada foi boa, mas as duas últimas foram uma confusão arrastada e aleatória. Não li os livros, não tenho muita paciência para sagas, prefiro histórias fechadas em um único volume, então não sou capaz de avaliar se foi problema de adaptação.
The Last of Us (1ª Temporada)
4.4 1,2K Assista AgoraMuito boa adaptação. Uma ressalva apenas para o episódio 7, que abarca os acontecimentos da DLC, não sei, senti que deu uma quebrada no ritmo da temporada. Acho que aquele conteúdo poderia ser espalhado ao longo dos episódios, como momentos da consciência da Ellie fazendo relação do que aconteceu com elas e o que está acontecendo no presente, acho que ficaria mais dinâmico. Ali, daquele jeito, ficou um pouco sacal e quebrou o ritmo, mas hey, de resto, tá maravilhoso, expandiu o universo do jogo de um modo bem interessante e dramático. Ansioso pela segunda temporada, que sendo baseada no jogo 2, tem tudo pra ser visceral.
The Last of Us (1ª Temporada)
4.4 1,2K Assista AgoraO mais legal desse episódio 6 é o quanto a humanização dos personagens está mais forte do que no game, por razões óbvias...o jogo é um jogo, tem que dar prioridade pra ação e pra interatividade, já a série está explorando os aspectos humanos e dramáticos de uma forma muito mais profunda, o que é ótimo. Tem uma coisa que estou gostando muito é o quanto o Joel e a Ellie da série são mais ambíguos do que no jogo...no jogo, apesar de sabermos do lado sombrio do Joel isso meio que fica de lado pela criação de vínculo com a Ellie, e eles meio que posam de bonzinhos a maior parte do tempo, mas na série a gente vê de forma materializada o lado babaca deles, e isso dá uma profundidade muito maior pros personagens.
His Dark Materials - Fronteiras do Universo (2ª Temporada)
4.1 75 Assista AgoraTemporada fraca em comparação com a primeira. Não acontece muita coisa em 5 episódios para acontecer tudo de uma vez nos dois últimos episódios, mas ainda assim foi interessante. Algumas coisas que incomodaram, como por exemplo a facilidade com que a Marisa Coulter consegue as coisas com simplesmente foco e concentração, não consigo comprar. Do nada a mulher bota o daemon dela pra dormir e começa a controlar espectros? Gosto muito da personagem, mas achei essa parte muito forçada, simplesmente se livrou do que há de humano nela pra controlar espectros assim, puf, como quem vai na padaria. Outra coisa que me incomoda é a fraqueza das feiticeiras, tanto como indivíduos quanto como grupo, são muito facilmente subjugadas por qualquer coisa, até o macaco da Coulter dá uma coça no daemon de uma feiticeira, e a feiticeira sente dor, sendo que é treinada desde sempre pra se separar do daemon, e até a Marisa Coulter consegue controlar a dor se atacam o daemon dela. Pra que tanto poder então, se não presta pra nada? E o Will foi o personagem mais chato da temporada, mas algo me diz que ele vai dar uma melhorada agora na última, vamos ver, tenho esperanças. No geral parece que a série deu um respiro pro mergulho final, mas a facilidade com que algumas coisas acontecem pra mim chega a ser meio bobo mesmo pra uma séria baseada em um livro infanto-juvenil.
The Last of Us (1ª Temporada)
4.4 1,2K Assista AgoraEu gostei da carga dramática desse episódio 3 e do rumo que tomou...acho que isso que é uma parte bacana da adaptação, poder explorar mais, olhar mais para o drama das pessoas daquela história...por questões óbvias o jogo foca mais na ação, mas imagina o peso que é tudo aquilo acontecer com as pessoas, a solidão que gerou pra maioria delas, principalmente pra quem ficou fora das ZQ, e acontecer o que aconteceu com o Bill e o Frank? A sorte desse encontro. A gente só conhecia o Bill sem o Frank, e é aquilo, quando vc tá no romance as pessoas mudam, gay e hetero, independente do jeito de ser, quando as pessoas estão in love uma com a outra o jeito deles é diferente do que elas normalmente são com os outros, e o Bill do game é o ranzinza sem a carga romântica pq tá lá na maior dor de cotovelo, mas na real a gente não sabe como os dois são juntos de verdade, e o episódio explorou isso... exploraram o que um jogo AAA não consegue explorar, pq um roteiro dessa delicadeza que vai mais pro dramalhão só mais em jogo indie...eu gostaria muito de ver o Bill do game e toda aquela parte da escola, mas rapaz, gostei desse episódio, até pq os personagens no game parecem ser sempre tão fortes, autossuficientes pela dureza e selvageria que o mundo se tornou, e ali a coisa me pareceu mais humanizada, foi bom ver isso com os NPC's pq no jogo só vemos essa profundidade com o Joel e a Ellie. (
The Last of Us (1ª Temporada)
4.4 1,2K Assista AgoraJuro que não chorei no episódio 3, foi só um cisco que caiu no meu olho.
His Dark Materials - Fronteiras do Universo (1ª Temporada)
4.0 166 Assista AgoraMuito melhor do que o filme, pelo menos pra mim. Adoro a Nicole Kidman, mas ela nunca me convenceu muito como Sra. Coulter. Já a Ruth Wilson deu uma força pra personagem que em alguns momentos até eu tive medo dela. O meu problema com o filme é que ele parece que veio na esteira de sucesso dos primeiros filmes do Harry Potter e tudo ali me remete aos dois primeiros filmes do Harry, ambientação, jeito de contar a história, até a interpretação dos atores, ou seja, tudo muito genérico. Já nessa série eles conseguiram marcar uma identidade própria pra história da Lyra, o que deixou a trama menos genérica e mais íntima.
The Last of Us (1ª Temporada)
4.4 1,2K Assista AgoraFoi apenas um episódio de 1 hora e 20 minutos de duração, mas a qualidade da adaptação desse trecho foi incrivelmente boa e deixou uma boa impressão para o que vem por aí.
Tudo seguiu quase que colado aos acontecimentos do game, até o ângulo da câmera em alguns momentos da sequência com a Sarah, que foi visceral. E eles fizeram um negócio que eu pensei ser impossível: deixaram a história ainda melhor. E fizeram isso sem muito esforço. Como? Tem diversas pequenas mudanças na forma como algumas coisas acontecem, mas essas mudanças não foram aleatórias, não afetam os acontecimentos centrais, são mudanças que fazem muito sentido e só deixaram a coisa melhor, pois parecem que expandem a história, enriquecem, acrescentam detalhes. A morte da Sarah me pareceu bem mais impactante, assim como a maneira como a Ellie e o Joel se conhecem ficou bem mais intensa, e a brutalidade do Joel no final do episódio, na sequência da saída da zona de quarentena. Aliás, achei que a atriz captou a essência da Ellie nessa idade muito bem, a acidez, a impetuosidade, a impulsividade.
Estou colocando fé de que podemos estar diante do que seja talvez a melhor adaptação de videogame que já foi feita, o que, vamos combinar, não é algo muito difícil, já que a maioria das adaptação são bem ruins. Claro que o game também ajuda, a história já era muito boa, não tem muito o que mexer, ainda assim, podiam estragar, mas esse primeiro episódio parece deixar claro a que veio, sendo bom tanto pra quem conhece a história quanto pra quem nunca jogou.
Vale dos Esquecidos (1ª Temporada)
2.6 14 Assista AgoraTem suas qualidades: o tema é bom, a ambientação é ótima, cenografia legal, as atuações são boas até, mas o roteiro é cheio de problemas, e quando a história é de mistério, suspense e terror esse tipo de coisa chama muito a atenção e desanima. Pra começar, se focassem nas coisas que realmente importam, poderia ser uma minissérie de 6 episódios, no máximo. Tem muita coisa desnecessária, vazia, que não acrescenta em nada na trama. Não tem muitos diálogos e os poucos que tem não são muito bons, são bem superficiais e entregam muito pouco da essência dos personagens. Se usassem todo o tempo para se aprofundarem na história de cada um do grupo, na história pregressa até chegar ali, seria um tempo melhor aproveitado, mas é tudo muito por cima. Fora isso tem os furos nas histórias que não fazem sentido nenhum e eu nem sei por onde começar...
Primeiro, como uma cidade que era polo ferroviário super importante some do nada e ninguém percebe? A cidade não sumiu anos depois da chegada do estrangeiro, sumiu quando ainda estava no auge de sua produção. Também não fica muito claro quantos habitantes tem no vilarejo. Durante os episódios parece tudo tão pequeno, uma rua com meia dúzia de famílias, se muito, e do nada, no último episódio, tem um monte de gente. O mesmo vale para os exilados, não dá pra ter ideia de quantos são, parecem ser uns 15, a maioria idosos, e de repente, no final, brota um monte de gente mais jovem atacando o bando de habitante imortal que brotou do nada.
Enfim, antigamente eu achava que o Brasil tinha bons roteiros, boas histórias, mas uma produção bem ruim, agora tá acontecendo o contrário, a produção tá boa, o dinheiro tá aparecendo, até o áudio dessa série é muito bom, eu consigo ouvir e entender o que as pessoas falam sem precisar colocar no volume máximo, pois normalmente filme e série no Brasil tem um áudio muito ruim e baixo, mas o roteiro é bem meia boca. Se tiver segunda temporada pode ser que melhorem, mas vão ter que pegar mais firme no roteiro.
American Horror Story: NYC (11ª Temporada)
3.2 122 Assista AgoraDesde a temporada Cult essa série dá fortíssimos sinais de que deveria parar. Sábia foi a Jessica Lange de ter pulado do barco depois do quarto ano. Além de a criatividade estar sofrível de lá pra cá, eu estou bem cansado dessa visão de mundo gay pasteurizada, plastificada, excessivamente sexualizada, estereotipada e padronizada que o Ryan Murphy coloca em tudo que ele toca. Outro cansaço vem do ator Zachary Quinto, que interpreta praticamente o mesmo personagem em 90% de tudo o que ele faz: a gay debochada, tóxica e sádica, geralmente rica.
Mas a temporada tem seus pontos positivos, como mostrar um pouco da relação conturbada e violenta da polícia com a comunidade gay antigamente (e que se arrasta até hoje em muitos aspectos).
A última grande temporada dessa série, pra mim, foi Roanoke (6ª), agora só vejo as temporadas com um misto de curiosidade por ter sido um grande fã dos primeiros anos e ainda ter esperança de que a criatividade no terror/horror volte, mas pelo visto isso já deu o que tinha que dar e está na hora de dar tchau.
Revelações Pré-históricas (1ª Temporada)
3.3 18 Assista AgoraO que eu gosto nesse tipo de abordagem não é considerar o proposto como real ou exagero imaginativo, mas sim, sempre que possível, questionar algumas das bases de algumas ciências, principalmente dessas que lidam com arqueologia, antropologia, astronomia, história e etc..., pois só assim elas se mantêm vivas, se revisitando, testando possibilidades, por mais absurdas que elas possam parecer. Falam muito que Graham é muito especulativo, mas quase tudo dentro da arqueologia tem algum nível mínimo de especulação. Não existem testemunhas vivas dessas épocas. Acredita-se em coisas porque textos apontam pra isso, artefatos apontam para aquilo, datação de carbono aponta para uma coisa. Textos antigos não possuem o mesmo rigor teórico que os atuais, logo não são bases muito sólidas, e a única verdade é que não temos testemunhas confiáveis do que aconteceu nessas eras, apenas resquícios que, com a ajuda da tecnologia que temos, apontam para suposições que são repensadas ao se encontrar qualquer pé quebrado de neandertal onde supostamente não deveria existir um. A mesma coisa o espaço, não temos como ter seres humanos vendo diretamente as coisas como são, podemos contar apenas com tecnologias que apesar de muito avançadas, ainda possuem limitações, a ponto de descobrirmos que até as cores de plutão não eram o que pensávamos. Não é bom para alguns ramos da ciência viver cheio de certezas, pois elas podem acabar atrapalhando a curiosidade de se buscar outras fontes e se deparar com uma realidade antes inimaginável. Por séculos qualquer um que falasse que a terra era esférica e girava em torno do sol era tido como louco e herege, e agora não só sabemos que isso é verdade como também que há inúmeros outros sistemas girando no entorno de inúmeras outras estrelas em galáxias distantes. As suposições desse documentário podem parecer exageros imaginativos e especulativos baseados nos conhecimentos que temos hoje, mas...e se for possível?...isso exige a coisa mais legal da ciência: continuar investigando. É pra isso que ela serve, principalmente nessas ciências que tem pouco impacto no dia-a-dia...que diferença faz se teve ou não uma civilização anterior à era do gelo e que era superior ao que veio depois? Isso não vai mudar os rumos da humanidade, vai gerar conhecimento (o que é muito importante), mas o máximo de impacto que terá é mudar ou acrescentar capítulos nos livros de história e vida que segue.
The Crown (5ª Temporada)
3.8 98 Assista AgoraAinda que tenha sido boa, essa é, sem dúvida, a temporada mais fraca de todas, o que surpreende, pois é a que tem os eventos mais polêmicos e mais frescos na cabeça das pessoas. A primeira metade é um tanto instável, o roteiro pareceu meio perdido e, apesar de adorar a Imelda, não sei se o papel lhe caiu bem...ela é uma excelente atriz, mas a rainha dela ganhou um tom muito diferente do tom dado pelas duas atrizes anteriores, e quem estava acostumado como eu acho que sentiu a diferença...era quase como se fosse outra personagem...no geral, a temporada foi um pouco enfadonha, acompanhamos um bando de gente que tem tudo, mas é insatisfeita, reclamona, mimada, é exatamente a fala do primeiro ministro nos primeiros episódios.
O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder (1ª Temporada)
3.9 791 Assista AgoraGostei, mas o roteiro é um pouco fraco e os episódios são bem irregulares. O que acontece é que o Peter Jackson estabeleceu um alto padrão de qualidade com a trilogia "O Senhor dos Anéis" que nem ele mesmo foi capaz de repetir em "O Hobbit", e sempre vamos querer medir adaptações posteriores com essa régua.
Não costumo me importar muito com escolhas de adaptações que diferem das obras originais, adaptação é sempre uma releitura, mas tem algumas coisas que incomodam pois mexem na essência da trama, como a relação Galadriel/Sauron que eu achei um pouco forçada. Faz sentido colocar ele embaixo do nariz dela e de seu orgulho élfico, e a tentação dela por ele meio que tenta repetir a passagem de Frodo com o anel oferecendo a ela quando a sociedade passa por Lothlórien. Por tudo o que a história segue depois, achei forçado, mas enfim...
Gostei que mantiveram a essência de cada raça dentro dos traços do Tolkien quando criou a mitologia, mas a série vai ter que pegar mais firme no roteiro se quiser segurar o público.
Sandman (1ª Temporada)
4.1 589 Assista AgoraAssisti sem esperar nada, e sem conhecer os livros/quadrinhos e gostei bastante, uma bela surpresa. Quero muito uma segunda temporada...Desejo e Lúcifer vão vir com tudo!
Missa da Meia-Noite
3.9 732Adoro obras de terror/horror, vejo tudo, possessão, sanguinolentos, sobrenaturais, bizarros, mas o único tema que me deixa realmente com medo e aflito é o dessa série: fundamentalismo religioso e ignorância.
Gostei de ver o Hamish Linklater como padre, em um papel dramático, estou acostumado a vê-lo em papéis cômicos, mandou bem.
A série é boa, mas o tempo poderia ter sido melhor aproveitado, afinal são episódios grades, de uma hora, e alguns episódios são cansativos. Adoro obras baseadas em diálogos longos, e essa série tenta se estabelecer como tal, mas os diálogos não são tão bons, sendo na maioria superficiais, às vezes até meio inocentes, bobos, emulando uma pseudofilosofia profunda, querendo falar de morte e moralidade, quando na verdade só repete um bando de discurso que já foi melhor falado em outros lugares.
A originalidade dessa série pra mim não vem dos diálogos, mas da perspectiva que traz de um tema já tão pisado, vampiros. Eu acho que a série ficaria perfeita se houvesse mais tempo depois do caos, ali sim era a hora de fazer o mea culpa, de desmontar todo o discurso que foi construído, de colocar à prova todo o papo de morte e moralidade, mas acabou tudo muito rápido. O bom é que, não fazendo isso, a série coloca o expectador pra pensar e fazer ele mesmo a desconstrução dos discursos, e isso é o grande ponto positivo aqui, fazer pensar, não entregar mastigado. É isso, me peguei virando fã do Flanagan, mas reformularia alguns dos diálogos e repensaria algumas escolhas de acontecimentos do último episódio. De resto, incrível, conseguiu me deixar aflito demais.